Covas sanciona proibição de canudos de plástico em São Paulo
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sancionou a lei que proíbe o uso de canudos plásticos enquanto a Câmara dos Vereadores discute outras restrições ao material. O texto prevê penas que vão da advertência na primeira autuação até multas que podem chegar a R$ 8 mil e o fechamento do bar, restaurante ou hotel.
O executivo deve regulamentar a norma em 6 meses, período no qual deve definir como será realizada a fiscalização.
Bruno Covas diz que a lei vai permitir o fornecimento de canudos plásticos para pessoas com deficiência, mas que ela é também um incentivo para outras soluções.
“A partir do momento que você tem demanda específica você passa a ter oferta de produtos diferenciados e, é claro, enquanto não tiver uma alternativa adequada esse é um grupo da população que precisa ser preservado, não há menor problema.”
A Câmara dos Vereadores agora discute a proibição do fornecimento de copos, pratos, talheres e hastes de balões feitos de plástico pelos estabelecimentos.
O autor do projeto, Xexéu Tripoli (PV) considera que é preciso disciplinar a prática na forma de lei para que haja uma tomada de consciência.
“Quando as pessoas começam a entender os motivos e o que traz de mal pra si próprio, ela passa a colaborar. Tanto é que os projetos dos canudos, há um ano quando protocolei, já mudou um pouco a atitude dos bares e restaurantes.”
No caso dos canudos, a lei propõe a substituição do derivado do petróleo por materiais recicláveis, comestíveis ou biodegradáveis.
A Prefeitura considera que a lei contribui para que São Paulo cumpra um compromisso adotado com a ONU para a redução do uso do plástico até 2025.
*Com informações do repórter Tiago Muniz
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