Covid-19: Muçulmanos enfrentam dificuldades para celebração do ramadã

  • Por Jovem Pan
  • 13/05/2020 06h27
EFE/EPA/EREDEM SAHIN As refeições que as mesquitas costumam oferecer, este ano, serão doações de cestas básicas, entregues a domicílio

Milhões de muçulmanos iniciaram no dia 23 de abril o Ramadã, mês de jejum e orações no calendário religioso islâmico que vai até o dia 23 de maio. No atual contexto de pandemia, as mesquitas foram fechadas em todo o mundo, o que trouxe uma nova realidade para a celebração.

Eyad Abuharb de 26 anos nasceu na Síria e chegou em São Paulo como refugiado em 2014. Ele mora com a mulher, a filha de 2 meses na região do Brás e é dono de um restaurante no mesmo bairro. Acostumado a rezar e comer com outros fieis, ele precisou se adaptar aos novos tempos e com a nova situação pela pandemia da Covid-19.

As refeições que as mesquitas costumam oferecer, este ano, serão doações de cestas básicas, entregues a domicílio. Segundo a Federação das Associações Muçulmanas no Brasil, a decisão de que nenhum tipo de aglomeração aconteça foi unânime entre as autoridades religiosas do Islã.

Pessoas infectadas pelo coronavírus ou que tenham qualquer doença estão liberadas de fazer o jejum, podendo repor quando estiverem recuperadas ou fazendo doações de alimentos para famílias que precisam no período.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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