CPI mista para investigar delação da JBS divide opiniões no Congresso
Os governistas se dividem sobre o uso político da CPI mista da JBS. O alvo é o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, a JBS e os diretores dela, Joesley Batista e Ricardo Saud.
Parte dos aliados do presidente Michel Temer entende que uma CPI pode chegar a resultados surpreendentes. Por isso, resistentes não permitiram a criação da CPI na Câmara. Esta é mista, com participação de deputados e senadores.
O relator, deputado Carlos Marun, foi chamado ao Palácio do Planalto para definir a linha de andamento da comissão, e a decisão é convocar Janot, o ex-procurador Marcelo Miller e o procurador que chegou a ser preso, Ângelo Goulart Vilella, que já denuncia a estratégia de afastar Temer e ali inviabilizaria a nomeação da atual procuradora-geral, Raquel Dodge.
A nomeação de Marun acabou provocando tanta polêmica no plenário da CPI que dois senadores pediram o desligamento.
A oposição diz que o relator terá dificuldades em transformar a CPI em flecha contra Rodrigo Janot.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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