Criminosos incendeiam ônibus na zona oeste de SP; suspeita é de represália, mas PM não confirma
Criminosos incendeiam ônibus na região do Jaguaré, Zona Oeste de São Paulo. O ataque incendiário ocorreu na noite deste domingo (07) na Avenida Presidente Altino, junto à Avenida Antônio de Souza Noschese.
O motorista da Viação Urubupungá, conduzia o ônibus da linha 058 (Pinheiros – Jardim Maria Helena), da EMTU, e trafegava com destino a Osasco, transportando dez passageiros, entre eles algumas crianças.
Ao fazer uma pequena curva, ele foi surpreendido por um grupo formado por cerca de 20 pessoas, portando pedaços de paus e pedras. O condutor foi obrigado a parar o veículo, e os suspeitos, então, entraram e obrigaram todos a descer rapidamente. Em seguida, os bandidos espalharam combustível que trouxeram em garrafas pet e atearam fogo no coletivo.
Assim que as chamas começaram a consumir o ônibus, os suspeitos fugiram em direção à Favela do Areião, que fica a poucos metros dali.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas quando as equipes chegaram ao local, o coletivo já estava praticamente destruído. Não houve feridos. A Polícia Militar também foi acionada e chegou a fazer uma busca pela região, mas nenhum dos criminosos foi localizado.
Segundo moradores do local, a ação seria uma represália pela morte de quatro adolescentes durante uma suposta troca de tiros com policiais militares na noite de sábado.
Os jovens, com idade entre 15 e 17 anos, estavam em um Ford Focus azul, com queixa de roubo, quando cruzaram com uma equipe da PM. Os militares resolveram fazer a abordagem, mas o menor que estava ao volante acelerou, dando início a uma perseguição que terminaria minutos depois na altura do 2.800 da Avenida Presidente Altino.
No local, o veículo foi interceptado e teria ocorrido uma troca de tiros. Os cinco menores foram baleados, sendo que dois morreram no local e outros dois chegaram a ser socorridos mas também não resistiram. Uma garota, de 15 anos, baleada na perna, foi a única sobrevivente. A PM não confirma a versão.
*Informações do repórter Paulo Édson Fiore
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