Crise é transformadora, ninguém passará por ela sem impactos, avalia presidente da P&G Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 14/05/2020 09h51 - Atualizado em 14/05/2020 10h10
Reprodução Reprodução Dos dos quatro mil funcionários do grupo, que abrange marcas como Gillette, Oral-B e Pampers, aproximadamente mil estão trabalhando em casa

A presidente da P&G Brasil, grupo que atua com a produção de bens de consumo, Juliana Azevedo, considera que a crise causada pela pandemia irá transformar e exigir uma readequação das empresas para o novo cenário após a Covid-19.

“Essa crise é transformadora, ninguém vai passar por ela sem impactos. Vamos ter que mudar a nossa inovação, a forma como a gente apresenta os nossos produtos para que eles continuem fazendo parte da vida desses consumidores. Estamos revisitando em todas as linhas de produtos para garantir que, seja com inovação ou com tamanho de embalagens, a gente vai servir este consumidor nesta realidade nova que já está no Brasil”, avaliou Juliana, em entrevista ao Jornal da Manhã.

Ela explicou que, para manutenção das atividades da empresa, que registrou aumento nas vendas de março, cerca de 20 novos protocolos foram instituídos nas quatro fábricas, garantindo que os “funcionários possam trabalhar de forma segura e saudável”.

Dos quatro mil funcionários da empresa, que abrange marcas como Gillette, Oral-B e Pampers, aproximadamente mil estão trabalhando em casa, enquanto os outros seguem na linha de produção para garantir o abastecimento, uma das “missões” da companhia neste momento.

“A gente acredita que a manutenção dos empregos e o nosso compromisso de longo prazo seja a melhor forma de contribuir com o nosso país nesse momento”, afirma Juliana, destacando que a P&G também tem buscado parcerias com as redes de varejo.

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