Crivella nega relação com ‘QG da propina’ na Riotur
O Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro já estão investigando se há algum tipo de conhecimento ou relação de um suposto esquema dentro da empresa municipal Riotur com o prefeito Marcelo Crivella. Nesta terça-feira (11) foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em torno das suspeitas.
Essa esquema foi delatado por um doleiro, Sérgio Mizrahy, que fez colaboração premiada com a Justiça. Ele revelou ao MP que a Riotur funcionava como um “QG da propina”: o município, através da Riotur, contratava empresas e serviços para cobrar a chamada “taxa de oxigênio”.
Entre os alvos da operação desta terça-feira (10) está o presidente da Riotur Marcelo Alves e o irmão dele, Rafael Alves — apontado como a cabeça do esquema irregular.
Rafael já foi candidato à prefeito de uma cidade da região Sul do Estado e ajudou Marcelo Crivella a captar recursos e aliados quando o atual prefeito se lançou candidato em 2016. O delator, porem, não sabe se o mandatário municipal tem conhecimento dos crimes.
Por meio de nota, Crivella negou ter qualquer tipo de ligação com ações ilícitas.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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