Crivella nega relação com ‘QG da propina’ na Riotur

  • Por Jovem Pan
  • 11/03/2020 07h24 - Atualizado em 11/03/2020 08h23
Tomaz Silva/Agência Brasil Marcelo Crivella Entre os alvos da operação desta terça-feira (10) está o presidente da Riotur Marcelo Alves e o irmão dele, Rafael Alves -- apontado como a cabeça do esquema

O Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro já estão investigando se há algum tipo de conhecimento ou relação de um suposto esquema dentro da empresa municipal Riotur com o prefeito Marcelo Crivella. Nesta terça-feira (11) foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em torno das suspeitas.

Essa esquema foi delatado por um doleiro, Sérgio Mizrahy, que fez colaboração premiada com a Justiça. Ele revelou ao MP que a Riotur funcionava como um “QG da propina”: o município, através da Riotur, contratava empresas e serviços para cobrar a chamada “taxa de oxigênio”.

Entre os alvos da operação desta terça-feira (10) está o presidente da Riotur Marcelo Alves e o irmão dele, Rafael Alves — apontado como a cabeça do esquema irregular.

Rafael já foi candidato à prefeito de uma cidade da região Sul do Estado e ajudou Marcelo Crivella a captar recursos e aliados quando o atual prefeito se lançou candidato em 2016. O delator, porem, não sabe se o mandatário municipal tem conhecimento dos crimes.

Por meio de nota, Crivella negou ter qualquer tipo de ligação com ações ilícitas.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.