Cúpula das Américas diz que eleições na Venezuela não terão legitimidade sem oposição
Brasil, Estados Unidos e outros 14 países declararam que as eleições na Venezuela não terão legitimidade se não houver um processo democrático.
Vale lembrar que, além das eleições terem sido antecipadas, os dois maiores rivais da oposição de Maduro estão impedidos de concorrer ao cargo.
Leopoldo Lopez está em prisão domiciliar e Henrique Capriles está inabilitado por 15 anos para ocupar cargos públicos.
Além de pedirem a libertação desses líderes políticos, os países que compõem o grupo de Lima pedem ao governo venezuelano que aceite ajuda humanitária.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri disse que o país não vai reconhecer as eleições na Venezuela, no dia 20 de maio, caso a oposição não participe.
O discurso de Macri serviu de inspiração para outros chefes de estado.
Sebastian Pinera, presidente do Chile, não acredita que a Venezuela adote a democracia e pediu a libertação de líderes políticos.
Já o Governo brasileiro foi mais cauteloso e disse que não reconhecer as eleições será um gesto retórico, porque se isso realmente ocorrer, implicaria no rompimento total de relações com o regime de Maduro.
O presidente Michel Temer não entrou no mérito das eleições e lembrou que a Venezuela precisa de ajuda, principalmente da Organização dos Estados aAmericanos para voltar a ter um regime democrático.
Pela primeira vez, os EUA se uniram ao grupo de Lima para pressionar ainda mais o governo de Nicolás Maduro.
*Informações do repórter Victor Moraes
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