Cúpula do funcionalismo público federal articula para reafirmar teto salarial

  • Por Jovem Pan
  • 02/10/2017 06h15 - Atualizado em 02/10/2017 11h49
Ana Volpe/Senado Ana Volpe/Senado A tentativa de controle dos gastos públicos é forte e a folha de pagamentos cresce de forma vegetativa

A cúpula do funcionalismo público federal faz articulações para barrar a decisão do Governo em reafirmar o teto salarial de R$ 33,7 mil. Este é o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal, considerado o maior salário que seria pago a um servidor público. Seria. Os altos funcionários burlam as regras com os chamados “penduricalhos”, que transformam o setor público no único lugar do mundo onde o salário líquido é maior que o bruto.

O contracheque é inflado com auxílios como moradia, alimentação, diárias e até produtividade. A maior resistência em cumprir esse teto salarial vem das representações de juízes, procuradores, auditores fiscais e advogados da União. Os defensores públicos federais nem passam perto deste teto.

A tentativa de controle dos gastos públicos é forte e a folha de pagamentos cresce de forma vegetativa mesmo sem o aumento determinado pelo Governo.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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