Cúpula do PSB se reúne nesta segunda (05) e pode confirmar bloco de oposição sem o PT

O PSB convocou uma reunião da executiva nacional para avaliar o resultado das eleições e discutir a posição do partido com relação ao Governo de Jair Bolsonaro.
Nas eleições presidenciais, a legenda ficou neutra no primeiro turno e no segundo declarou apoio a Fernando Haddad, do PT.
Na reunião desta segunda-feira (05), a expectativa é que seja confirmada a intenção de formar um bloco de oposição no Congresso sem o PT. O grupo seria formado, além do PSB, por PDT, e PCdoB. Juntos, somariam 69 deputados.
Para o líder do PSB na Câmara, deputado Tadeu Alencar, o bloco precisa ter uma agenda própria: “reconhecer esse resultado saber que o Legislativo precisa ter uma agenda que dialogue com a necessidade que o Brasil volte a crescer”.
Um dos objetivos do bloco seria frear a hegemonia petista no campo da centro-esquerda, formando uma frente que busque afastar a rejeição do eleitorado ao Partido dos Trabalhadores.
O líder do PDT, deputado André Figueiredo, falou sobre a relação com o PT: “o PT vai ter atuação independente. PDT, PCdoB e PSB somados formam grande bloco partidário. Queremos fazer oposição construtiva e afirmativa”.
Um bloco de oposição sem o PT também pode ser formado no Senado. O senador eleito Cid Gomes, do PDT, articula uma frente com PSB, Rede e PPS, além do próprio PDT.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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