Daniel Silveira deixa de usar a tornozeleira eletrônica, medida imposta por Alexandre de Moraes

Informação foi confirmada à Jovem Pan na manhã deste domingo por pessoas ligadas ao deputado federal do PTB do Rio de Janeiro

  • Por Jovem Pan
  • 24/04/2022 12h19
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FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Deputado Federal Daniel Silveira durante Solenidade de Despedida e Posse de Ministros Deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo STF

Pessoas ligadas ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) confirmaram à Jovem Pan na manhã deste domingo, 24, que o parlamentar já não está mais usando a tornozeleira eletrônica, imposta a ele por uma medida cautelar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Circula nas redes sociais um vídeo em que Silveira aparece sem a tornozeleira eletrônica, entretanto as imagens são antigas. Ainda assim, as pessoas com quem a equipe de reportagem da Jovem Pan conversou afirmam que o deputado está sem usar o equipamento.

Moraes determinou que Silveira precisaria ir à Polícia Federal (PF) em um horário marcado para colocar a tornozeleira eletrônica após o parlamentar dizer que iria ficar na Câmara dos Deputados, para tentar evitar a colocação do equipamento. Na semana passada, enquanto usava a tornozeleira, Silveira foi condenado no STF a oito anos e nove meses de prisão por ameaçar a corte e os seus ministros em diversas ocasiões. No dia seguinte à condenação, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou um decreto concedendo ao deputado o perdão à prisão, por meio de uma graça constitucional.

As pessoas ligadas a Daniel Silveira ouvidas pela Jovem Pan dizem acreditar ainda que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) deverá entrar mais na discussão do caso nos próximos dias, já que ele entrou com uma ação no Supremo questionando de quem seria a decisão final sobre a cassação de um mandato de um parlamentar. Essas pessoas também acreditam que STF não deve entrar num embate muito duro com relação ao decreto de Bolsonaro, mas sim tentar manter as penas secundárias, relacionadas a inelegibilidade de Daniel Silveira nas próximas eleições.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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