Decisão do STF de proibir conduções coercitivas opõe procuradores e advogados
Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir conduções coercitivas opõe procuradores e advogados. A medida é usada por um juiz para que pessoas sejam levadas a prestar depoimento contra vontade.
O resultado da votação do STF não atinge outras hipóteses, como na confirmação da identidade de um suspeito.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakai, considera a decisão do Supremo acertada e afirma que resta agora saber o que será feito com as provas recolhidas durante as conduções coercitivas, enquanto o criminalista Fernando Castelo Branco avalia que existiam equívocos de interpretação.
Em oposição aos advogados, procuradores da Lava Jato lamentam a decisão do Supremo Tribunal Federal.
Thamea Danelon destaca que a condução coercitiva é sim necessária para as investigações e acrescenta que o direito ao silêncio não fica comprometido.
A condução coercitiva está prevista no Código de Processo Penal quando “o acusado não atender à intimação para o interrogatório.
*Com informações do repórter Thiago Uberreich
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