Defesa de Assange diz que Trump teria oferecido perdão em troca de depoimento favorável à Rússia
A defesa do fundador do site Wikileaks, Julian Assange, afirmou nesta quarta-feira (19) que o governo Trump teria proposto o perdão presidencial ao ativista caso ele negasse o envolvimento da Rússia no vazamento de e-mails do Partido Democrata, em 2016.
Uma porta-voz da Casa Branca negou a oferta de perdão.
Assange é acusado de vários crimes por Washington, entre eles espionagem, e tenta se livrar da extradição para os Estados Unidos. O julgamento na Inglaterra, onde ele está preso, começa na próxima semana.
Segundo os advogados, a informação do envolvimento de Moscou no ataque hacker aos computadores da campanha da então candidata Hillary Clinton, derrotada por Trump, estaria no depoimento do ativista.
E-mails comprometedoras ligados ao comitê da democrata foram revelados pelo Wikileaks após a invasão. Assange nega as acusações e diz que só atuou como jornalista ao divulgar o conteúdo das mensagens.
Se for extraditado para os Estados Unidos, Julian pode ficar preso por décadas.
*Com informações da repórter Livia Fernanda
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