Deltan Dallagnol critica disseminação de fake news e defende prisão após segunda instância
O procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, reafirmou a importância da prisão após a segunda instância no combate à corrupção no Brasil. Durante um evento em São Paulo, Dallagnol comparou o sistema brasileiro ao de países onde também há o princípio de presunção de inocência.
O jurista afirmou que o Brasil é um dos únicos que aguarda o último recurso da última instância para efetuar a prisão.
De acordo com o procurador, a falta da execução provisória dificulta a responsabilização de criminosos poderosos e prejudica a prática da delação premiada. Segundo Deltan Dallagnol, uma pessoa só concorda com a colaboração quando vê que pode ser responsabilizada.
O jurista aproveitou ainda para criticar a disseminação de notícias falsas pela internet. Deltan Dallagnol elencou duas fake news que poderiam ter prejudicado o andamento da Operação Lava Jato.
Diante do que classificou como “ambiente de guerra de comunicação”, o procurador da República Deltan Dallagnol ressaltou que a transparência para defender a investigação foi uma das razões que garantiu o sucesso da Operação Lava Jato.
*Informações da repórter Nanny Cox
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