Deputados da Alesp perdem o foco durante discussões em plenário
A Assembleia Legislativa de São Paulo iniciou os trabalhos desta quarta-feira (20) com mais 300 proposições para serem discutidas em regime de urgência, como vetos e projetos de lei de interesse do Estado.
Em plenário, no entanto, os deputados parecem mais preocupados em debater temas nacionais, cujas decisões não dizem respeito a Alesp, além de questões ligadas a rivalidade partidária.
Um de cada lado do debate, PSL e PT, disputaram os microfones da Casa. Durante a sessão de ontem, o deputado do Partido dos Trabalhadores, Emidio de Souza, levantou a questão sobre o acordo feito entre o presidente Jair Bolsonaro e Donald Trump para uso da base de Alcântara, no Maranhão.
O deputado Gil Diniz, do PSL, rebateu dizendo que o governo não está entregando a base e completou com outra provocação.
Outro petista entrou na discussão, o deputado Paulo Fiorilo chegou a citar em plenário as acusações sobre candidaturas laranjas que pesam sobre o PSL e lembrou do caso Queiroz.
Em outra devolvida, o deputado do PSL, Douglas Garcia, se manifestou sobre casos de corrupção do PT e comparou o ex-presidente Lula com Bolsonaro.
Quem tentou mudar o foco do debate foi o deputado Campos Machado, do PTB, que protestou contra a polarização da discussão.
O clima de rivalidade na Alesp se justifica também pelo tamanho das bancadas. Assim como na Câmara dos Deputados, PT e PSL, que dominaram a disputa eleitoral, ocupam o maior número de cadeira no legislativo paulista.
*Informações da repórter Victoria Abel
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