Com Copa e campanha, líder do governo diz que Congresso só deve votar projeto até junho
A Câmara deve ter pouco mais de um mês de votações. Como já é tradição na Casa, as atividades de junho devem ter ritmo mais lento por causa das festas juninas. A Copa do Mundo, que começa no dia 14 de junho, também deve afetar os trabalhos.
Além disso, com as alianças tomando forma, a pré-campanha eleitoral ocupa ainda mais a agenda dos políticos. Depois, com o recesso de julho e a campanha começando de vez em agosto, o Congresso fica praticamente paralisado até o fim das eleições. Enquanto esse período não chega, o governo vai ter trabalho para aprovar matérias que interessam a ele.
Entre elas, a privatização e a capitalização da Eletrobras e a que reonera as folhas salariais. Já o cadastro positivo de consumidores vai terminar de ser votado na semana que vem.
O vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Mansur (MDB-SP), destaca que a oposição vai tentar desfigurar o texto original. “Nós teremos um prazo exíguo para votar aquilo que interessa para a sociedade. Será uma batalha semana que vem, até porque a oposição está fazendo obstrução, mas a gente vai tentar votar”, afirmou o deputado.
No discurso, governistas ainda não desistiram da reforma da Previdência. Alguns têm esperança de aprovar a PEC depois das eleições, sem a preocupação de como o eleitorado vai reagir.
Um deles é o deputado Beto Mansur. “Entre outubro até 31 de janeiro, quando termina o mandatos dos parlamentares, eu acredito que teremos tempo para votar a reforma da Previdência e tudo aquilo que é polêmico, mas que precisa ser votado e preparar o País para o próximo ano”, ressaltou Mansur.
Nenhuma proposta de emenda à constituição, como a que muda a Previdência e a que acaba com o foro privilegiado, pode ser votada durante a intervenção federal do Rio de Janeiro.
*Com informações do repórter Levy Guimarães
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