Deputados e senadores adiam projetos sem relação com o combate à covid-19
O congresso Nacional continua funcionando mesmo com as restrições impostas pelo novo coronavírus. Deputados e senadores têm se reunido virtualmente, mas com prioridades diferentes do que tinham estabelecido antes da chegada da covid-19 ao país.
O esforço, nesse momento, é para garantir que tanto o número de mortos, quanto de desempregados, seja o menor possível. Diante disso, propostas como as reformas tributária e administrativa e PECs estão paradas.
Os ministros da Justiça, Sérgio Moro, e da Economia, Paulo Guedes, estão cientes que projetos deles dificilmente serão aprovados ainda nesse ano.
Há quem acredite que o parlamento poderá retomar as atividades normalmente apenas em 2021. Mas há consenso que, por um tempo, as autoridades devem se debruçar apenas sobre propostas que ainda serão elaboradas terão como objetivos apenas mitigar os efeitos da pandemia na economia brasileira.
A questão é que mesmo antes do novo coronavírus, o governo já sabia que poderia contar com o Congresso apenas ao longo do primeiro semestre. Isso porque a partir de agosto começam as campanhas para prefeitos e vereadores.
Se as eleições forem adiadas como querem alguns congressistas, é possível que a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, vem defendendo que há condições práticas de realizar o pleito marcado para outubro. Tudo vai depender, no entanto, de como será o avanço do coronavírus nos próximos meses.
O ministério da saúde prevê um aumento exponencial dos casos, mas os dados apontem que no segundo semestre a situação deve estar controlada. Nesse cenário, ainda haverá espaço para retomada no Congresso ainda neste ano, priorizando projetos que já estão em análise e que poderão ajudar na retomada da economia.
*Com informações do repórter Antonio Maldonado
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