Derrite prorroga grupo de trabalho que discute aumento do poder da Polícia Militar

Governo de São Paulo estava prestes a permitir que os policiais militares registrassem termos circunstanciados, o que desagradou à Polícia Civil

  • Por Jovem Pan
  • 18/07/2024 13h05
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FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O Comandante-geral da PM, Coronel Cássio Araújo de Freitas e o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, durante o Desfile Cívico Militar de 9 de Julho O comandante da PM, coronel Cássio Araújo de Freitas, e o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, no desfile de 9 de Julho

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou a prorrogação por mais 60 dias do prazo para a conclusão do grupo de trabalho criado para discutir o aumento de poderes da Polícia Militar. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo e é retroativa, estando em vigor desde 4 de julho. O grupo foi inicialmente implementado em abril, após uma desavença entre a Polícia Civil e a Polícia Militar. O Governo do Estado de São Paulo estava preparado para conceder mais poderes à PM, permitindo que os policiais militares registrassem termos circunstanciados, que são ocorrências menores. Atualmente, apenas policiais civis podem fazer esses registros. A proposta gerou insatisfação na Polícia Civil, expondo um racha entre as duas forças policiais. Em resposta, a Secretaria de Segurança Pública decidiu adiar a decisão e criar um grupo de estudos para discutir a melhor maneira de implementar a medida.

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O grupo de trabalho, que inicialmente funcionaria por 45 dias, teve seu prazo prorrogado em junho e agora novamente por mais 60 dias. Não há detalhes sobre o que já foi discutido ou o que ainda será abordado. Sabe-se que o governo de São Paulo sugeriu que os policiais observassem outros Estados que já implementaram a medida. Pelo menos dois foram analisados pelo grupo, que continuará seus trabalhos pelos próximos 60 dias. A situação segue sendo acompanhada de perto, e a expectativa é que o GT apresente uma solução que contemple as necessidades e preocupações de ambas as forças policiais.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

 

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