Derrotado, Russomanno fala em lealdade a Bolsonaro; Tatto liga para Boulos e França evita comentar derrota

A expectativa agora é para eventual apoio dos candidatos a Bruno Covas ou Guilherme Boulos, que disputam o 2º turno em 29 de novembro

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2020 06h44 - Atualizado em 16/11/2020 09h58
ETTORE CHIEREGUINI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Russomanno ressaltou que “a lealdade e a fidelidade valem mais do que uma única eleição"

O candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, do Republicanos, disse que não se arrepende de ter se aliado a Jair Bolsonaro durante a campanha. Questionado se o apoio do presidente teria contribuído para a queda nas pesquisas de intenção de voto, Russomanno ressaltou que “a lealdade e a fidelidade valem mais do que uma única eleição”. Sobre a derrota, o deputado federal argumentou que os recursos que dispunha para impulsionar a candidatura eram muito menores do que os dos concorrentes. “Tudo que nós fizemos, fizemos sabedores dos ônus e dos bônus que a gente ia ter nesta eleição”, disse. Celso Russomanno disse ainda que um eventual apoio a Bruno Covas (PSDB) ou Guilherme Boulos (PSOL) vai depender de decisão do partido.

O terceiro colocado, Márcio França (PSB) acompanhou a apuração de casa e não falou com a imprensa. O coordenador da campanha Anderson Pomini disse que estava surpreso com a demora na apuração, mas elogiou a Justiça Eleitoral. “O presidente do TSE se pronunciou sobre no assunto e justificou uma sobrecarga no sistema. Portanto, não há nenhuma razão que justifique um questionamento judicial”, afirma. Pelas redes sociais, o sexto colocado, Jilmar Tatto (PT) ligou para parabenizar Guilherme Boulos, a quem chamou de “irmão mais novo”. O petista garantiu que o candidato do PSOL pode contar com ele e com a militância do partido para “virar o jogo em São Paulo”.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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