“Desafios da Segurança Pública”: Pré-candidatos à Presidência usam o tema em busca de votos
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em 2016, foram registradas 61.283 mortes violentas intencionais no País.
A proporção de guerra é tão clara que esse número equivale a destruição de uma bomba atômica ao ano.
Cidades como o Rio de Janeiro vivem dias de caos e até mesmo uma intervenção federal para ajustar a segurança daquele Estado foi necessária.
Correndo por fora, a sociedade tenta se blindar com dispositivos e tecnologia para aumentar a sensação de segurança e proteger seu patrimônio.
Sim, a Segurança Pública passa a ser agenda obrigatória entre os pré-candidatos a Presidência da República. E já é possível identificar, entre alguns deles, opiniões divididas nas redes sociais.
Ciro Gomes, do PDT, não aprova a intervenção no Rio, por exemplo, mas confia no trabalho do General Braga Netto.
Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano, diz que vigiar as fronteiras é essencial para aumentar a segurança.
João Amoêdo, do Novo, prega o bom senso no assunto frente as falas de seus concorrentes.
Para Marina Silva, da Rede, os políticos estão usando o tema e esquecendo das responsabilidades que tiveram para a atual situação.
Jair Bolsonaro, do PSL, abomina a criação de novos ministérios, mas diz que o recém-criado Ministério da Segurança só andará com um militar de alta patente no comando.
As Forças Armadas também foram elogiadas e tratadas como prioridade por Alvaro Dias, do Podemos.
Já Guilherme Boulos, novo integrante do PSOL, mostra preocupação com os militares em ação no Rio.
O fato é que quem não abordar o assunto, certamente perderá votos, segundo especialistas.
Para Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getúlio Vargas, a questão é urgente e deve ser mais aprofundada.
Resta menos de sete meses para as eleições e, nesse tempo, ainda será possível analisar a mensagem de cada candidato para um dos temas mais complexos da atual sociedade brasileira.
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