Descentralização do SAMU enfrenta resistências de servidores
O modelo prevê uma nova distribuição pela capital, de acordo com as ocorrências, em busca de menor tempo de resposta
A descentralização do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) enfrenta resistência dos servidores envolvidos. Para a Secretaria da Saúde, o novo modelo aproxima as ambulâncias dos locais de atendimento e o paciente será levado para a unidade recomendada para a sua necessidade, como explicou o coordenador Marcelo Takano.
“Quanto mais pontos de apoio, menores as distâncias para atender a população. Segundo, paciente no local certo será atendido com agilidade maior e liberará a equipe para o próximo atendimento”.
A estrutura vai passar de 58 pontos de apoio para 78 locais, de sete para 19 hospitais, de três para nove unidades de pronto atendimento e de duas para 32 unidades para atenção básica.
O modelo prevê uma nova distribuição pela capital, de acordo com as ocorrências, em busca de menor tempo de resposta. “O servidor e a equipe de gerenciamento vêm sofrendo adaptação para sair de estrutura autônoma para uma mais enxuta e que busca eficiência maior”.
O Ministério Público questiona o novo modelo, mas a Prefeitura de São Paulo acredita que a descentralização garantirá uma racionalização dos atendimentos, com maior cobertura à população, apesar da grande resistência dos servidores públicos envolvidos.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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