Desemprego mantém estabilidade a 11,1% no primeiro trimestre de 2022, aponta IBGE
Dado se destaca na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios contínua, que também mostra taxa de subutilização em queda de quase 1% do final do ano passado até março
A taxa de desocupação do Brasil se manteve estável no primeiro trimestre de 2022 em relação ao último trimestre do ano passado. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice permaneceu em 11,1%. Quando comparada ao mesmo período do ano passado, a taxa teve uma queda, saindo de 14,9%. A porcentagem representam a massa de 11,9 milhões de pessoas desempregadas no país. Mínima histórica da taxa de desocupação foi registrada em 2014, quando ficou em 6,5%.
Já a taxa de subutilização caiu quase 1%, saindo de 24,3% no final de 2022 e chegando a 23,2% no trimestre encerrado em março. Na comparação com o início de 2021, a queda foi ainda maior, tendo saído de 29,6%. A população ocupada, 95,3 milhões de pessoas, caiu 0,5% no primeiro trimestre deste ano em comparação ao último de 2021. O número porém teve elevação de 9,4% (mais 8,2 milhões de pessoas) ante ao primeiro trimestre de 2021.
Segundo o IBGE, a desocupação se refere a quem não estava trabalhando e tomou alguma providência para procurar trabalho. São os desempregados, seguindo o conceito de desemprego aberto, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), adotado em todo o mundo. Já a subutilização é um novo conceito da OIT que agrupa os desempregados com os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e, ainda a força de trabalho potencial, aqueles que não buscaram trabalho, mas estariam disponíveis para trabalhar.
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