Desigualdade não parou de crescer desde segundo governo Dilma, diz FGV

  • Por Jovem Pan
  • 16/08/2019 06h57
HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO Vista de uma favela e ao lado prédios de luxo Renda dos mais pobres caiu 18,1%, enquanto dos mais ricos cresceu 9,5%

A distância de renda entre ricos e pobres não parou de crescer nos últimos quatro anos, segundo a pesquisa “A Escalada da Desigualdade”, elaborada pela FGV Social. O índice de Gini, usado para medir o fenômeno, apresenta tendência ascendente desde os últimos três meses de 2014, persistindo até o segundo semestre de 2019.

Nesse período, a perda de renda média acumulada foi de 3,71%. O prejuízo foi maior para jovens entre 20 e 24 anos, de 17,76%. Entre analfabetos, o recuo foi de 15,09%. Para moradores das regiões Norte e Nordeste, a perda foi de 13,08% e 7,55%, respectivamente.

Para mulheres, houve ganho de 2,22% na renda individual do trabalho, ante uma perda de 7,16% dos homens. O diferencial feminino ocorre, de acordo com o estudo, devido à maior escolaridade.

De acordo com a pesquisa, a renda de trabalho da metade mais pobre da população caiu 18,1% em termos reais, enquanto a do 1% mais rico cresceu 9,5% entre os últimos três meses de 2014 e o segundo trimestre deste ano.

*Com informações do repórter Matheus Meirelles

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