Dez anos após crise nos EUA, especialistas indicam novos riscos econômicos

  • Por Jovem Pan
  • 14/09/2018 07h24
Marcello Casal Jr/Agência Brasil Calculadora com gráficos da inflação no Brasil A crise de 2008 explodiu quando o banco de investimentos Lehman Brothers entrou com pedido de falência

O fim desta semana marca os dez anos da maior crise financeira desde a Grande Depressão, nos Estados Unidos.

A crise de 2008 explodiu quando o banco de investimentos Lehman Brothers entrou com pedido de falência e gerou consequências no mundo todo.

Centenas de milhares de pessoas perderam emprego, casa e principalmente as fontes de renda. A situação desde então é estável, mas há riscos atuais que deixam as economias mundiais em alerta.

Desde abril deste ano, mercados emergentes passam por períodos de turbulências. As mudanças na política monetária dos Estados Unidos, a guerra comercial e outras incertezas financeiras levantam temores de que países emergentes estejam entrando em uma fase parecida com a que gerou a crise de 2008.

De acordo com a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, o mundo apresenta vulnerabilidades importantes. Segundo ela, o cenário atual não é igual ao de 2008, mas não descarta uma crise parecida.

André Perfeito, economista-chefe da Spinelli Corretora, avalia que os reflexos de dez anos atrás persistem até hoje.

O economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, já chegou a dizer que a intensificação das tensões comerciais representam, no curto prazo, a “maior ameaça para o crescimento mundial”.

*Informações da repórter Marcella Lourenzetto

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