Dez anos após crise nos EUA, especialistas indicam novos riscos econômicos
O fim desta semana marca os dez anos da maior crise financeira desde a Grande Depressão, nos Estados Unidos.
A crise de 2008 explodiu quando o banco de investimentos Lehman Brothers entrou com pedido de falência e gerou consequências no mundo todo.
Centenas de milhares de pessoas perderam emprego, casa e principalmente as fontes de renda. A situação desde então é estável, mas há riscos atuais que deixam as economias mundiais em alerta.
Desde abril deste ano, mercados emergentes passam por períodos de turbulências. As mudanças na política monetária dos Estados Unidos, a guerra comercial e outras incertezas financeiras levantam temores de que países emergentes estejam entrando em uma fase parecida com a que gerou a crise de 2008.
De acordo com a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, o mundo apresenta vulnerabilidades importantes. Segundo ela, o cenário atual não é igual ao de 2008, mas não descarta uma crise parecida.
André Perfeito, economista-chefe da Spinelli Corretora, avalia que os reflexos de dez anos atrás persistem até hoje.
O economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, já chegou a dizer que a intensificação das tensões comerciais representam, no curto prazo, a “maior ameaça para o crescimento mundial”.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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