Dia D da vacina contra a gripe: postos de saúde atendem grupos prioritários
Acontece neste sábado (4) o Dia D da vacina contra a gripe em todo o País. Postos de saúde funcionam das 8h às 17h e a aplicação é exclusiva para o grupo prioritário.
Crianças com mais de 1 ano e menos de 6 anos, gestantes e mulheres puérperas (que tiveram filho nos últimos 45 dias), idosos (a partir de 60 anos), profissionais de saúde e do sistema prisional, professores, pessoas com doenças crônicas, indígenas, adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e presidiários devem receber a imunização contra o vírus da influenza.
“A aplicação é feita para quem precisa mais pois o grande benefício é evitar complicações como pneumonia e internações hospitalares. Qualquer pessoa desses grupos prioritários devem procurar os postos de saúde, mesmo se não tiver a caderneta de vacinação leve apenas um documento de identidade”, informou a Drª. Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, ao Jornal da Manhã.
No estado, serão mais de 5 mil postos abertos para atender ao público. A campanha nacional começou em abril e segue até 31 de maio. Segundo o Ministério da Saúde, a meta é vacinar 58,6 milhões, atingindo 90% de cada um dos públicos-alvo. Em 2018, os grupos das gestantes e das crianças ficaram abaixo da meta, com 80,8% e 77,8% de cobertura, respectivamente.
Para Sato, a queda é resultado de desinformação e o crescimento de grupos anti-vacinas. “Nos últimos dois anos, a cobertura vacinal para crianças e grávidas chegou em 70%, a nossa meta é de 90%. A vacina contra gripe é um legado fundamental, não é só o Brasil que faz grandes campanhas, Estados Unidos e países da Europa, por exemplo, também utilizam a vacina contra a influenza”, explica.
“Não podemos deixar o nosso pensamento mudar em relação às vacinas por causas de fake news. Nós que trabalhamos na campanha temos a clareza e documentos científicos que mostram que a vacina é um legado fundamental da História, da nossa ciência. Com vacinas, o Brasil não tem mais paralisia infantil desde 1990. Conseguimos controlar o tétano, a difteria e outras doenças. Não vamos baixar a guarda pois temos a comprovação histórica de que vacinas são um bem da humanidade”, completou Sato.
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