Dilma diz temer “banho de violência” durante campanha eleitoral

  • Por Jovem Pan
  • 27/03/2018 07h15
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Wilton Junior/Estadão Conteúdo Para Dilma, os atos são cometidos por grupos milicianos com viés fascista, cujo objetivo é romper com os ideais democráticos e alimentar o ódio e violência no Brasil

A ex-presidente Dilma Rousseff condenou nesta segunda-feira (26), no Rio de Janeiro, atos hostis de manifestantes que vêm acontecendo durante a caravana de Lula no Sul do Brasil e afirmou que teme um “banho de violência” na campanha presidencial deste ano.

Durante a passagem pelo Sul, o ex-presidente e aliados foram alvos até mesmo de ovos e bloqueio de vias.

Para Dilma, os atos são cometidos por grupos milicianos com viés fascista, cujo objetivo é romper com os ideais democráticos e alimentar o ódio e violência no Brasil.

A ex-presidente também condenou declarações da senadora Ana Amélia (PP-RS) que disse que aliados de Lula deveriam ser tratados a base de chicote. O PT está ingressando na Procuradoria-Geral da República com queixa-crime contra a parlamentar e representação no Conselho de Ética do Senado.

Dilma não quis, em nenhum momento durante entrevista, se colocar como Plano B de Lula caso ele seja preso ou não possa se candidatar. Ela reiterou que Lula é inocente e falou sobre questões econômicas.

A petista disse que, se o PT voltar a comandar o País, vai trazer de volta a obrigatoriedade de que a Petrobras detenha 30% de todos os campos do pré-sal. A obrigação foi derrubada pelo Governo Temer.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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