Diretor da PF diz que investigação sobre atentado contra Bolsonaro está ‘caminhando para o final’

  • Por Jovem Pan
  • 22/12/2018 10h14
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Agência Brasil Agência Brasil Galloro: “Nós não podemos terminar esse inquérito deixando dúvidas"

O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério Galloro, reforçou que a diligência cumprida no escritório do advogado de Adélio Bispo de Oliveira, que atingiu o presidente eleito Jair Bolsonaro com uma faca, é mais uma ação necessária para esclarecer o caso, e a investigação está bastante avançada.

“Nós não podemos terminar esse inquérito deixando dúvidas. Às vezes nós já pudéssemos ter terminado, mas não queremos deixar nenhuma dúvida. A investigação está caminhando para o final”, disse.

O esclarecimento do atentado é base para o fim de teorias da conspiração. Nessa linha, o chefe da PF, não quer deixar dúvidas se houve ou não a participação de terceiros no atentado. “Queremos saber porque tem todo um efeito político, foi com um candidato à Presidência”.

Bolsonaro foi atacado em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando fazia campanha no dia 6 de setembro. Nesta sexta (21), a Polícia Federal fez buscas no escritório do advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, que defende Adélio Bispo de Oliveira.

A ação faz parte do segundo inquérito instaurado pela PF no caso. No primeiro inquérito, concluído em setembro, a Polícia Federal aponta que o autor agiu sozinho, por ‘inconformismo político’ – dentro da violação ao artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.

O advogado garante que não pode revelar, dentro do sigilo profissional, quem seria o responsável pela defesa do agressor a Jair Bolsonaro.

*Informações do repórter Marcelo Mattos

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