Dispositivos conectados na “Internet das Coisas” podem ser alvos fáceis para hackers
Roteadores, babás eletrônicas, geladeiras, relógios, dispositivos hospitalares, entre outros equipamentos estão expostos a riscos muitas vezes ignorados pelos usuários. Esse universo dos dispositivos conectados à rede recebeu o nome de Internet das Coisas e essa realidade traz possibilidades enormes para agentes mal intencionados.
Imagine o potencial dessas possibilidades: até 2020 serão mais de 20 bilhões de coisas conectadas à Internet.
Roberto Gallo, do comitê de segurança da informação da Associação Brasileira das Empresas de Software, ressaltou as vulnerabilidades encontradas nos aparelhos. Segundo ele, o problema é muito maior quando o fabricante é desconhecido e não há respaldo do mercado para o software que está sendo usado no dispositivo.
Uma dica importante é buscar pelo produto na internet e checar se há atualizações constantes e se há recomendações de segurança.
Roberto Rebouças, diretor geral da Kaspersky Brasil, explicou que quando o dispositivo IoT sai das mãos dos usuários comuns – todos nós – e chega às mãos das empresas o risco é maior e o cuidado tem que ser redobrado.
O problema, segundo ele, é que algumas empresas não pensam segurança como parte todos os processos e assume que apenas a proteção original de fábrica, por assim dizer, basta para proteger o dispositivo e os dados que ele vai armazenar.
Uma das chaves para que as empresas mudem essa mentalidade está no bolso: é preciso perceber que o investimento em segurança para IoT é menor que o prejuízo que o roubo de dados e outros cibercrimes podem causar.
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