Disputa pela Presidência da Câmara segue acirrada com ao menos oito candidatos

  • Por Jovem Pan
  • 21/01/2019 06h42 - Atualizado em 21/01/2019 10h31
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Câmara dos Deputados/Oriana Zamboni Câmara dos Deputados / Oriana Zamboni Para que a eleição seja decidida no primeiro turno, um candidato precisa alcançar 257 votos, ou seja, a metade mais um

Apesar do franco favoritismo do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), à reeleição no cargo, pelo menos mais sete candidatos se movimentam nos bastidores buscando ao menos chegar ao segundo turno contra o deputado.

Para que a eleição seja decidida no primeiro turno, um candidato precisa alcançar 257 votos, ou seja, a metade mais um. Caso isso não aconteça, a disputa fica entre os dois primeiros colocados.

Até esta sexta-feira (18), Rodrigo Maia tinha fechado um bloco com 12 partidos, cujas bancadas somam 283 deputados. A aposta dos concorrentes é que ele não atraia legendas que ainda não se definiram, como o PSB, e que haja “traições” no bloco do presidente. Além disso, dificilmente todos os membros de uma bancada votam conforme a orientação.

O deputado Arthur Lira (Progressista) lidera as articulações do bloco de oposição a Maia, que pode contar com MDB, PTB e busca o apoio do PT e do PSB. Além dele, Fábio Ramalho (MDB) não procura formas blocos formais, mas aposta na busca de votos em todos os partidos. Também são candidatos Capitão Augusto (PR), Marcelo Freixo (PSOL), JHC (PSB), Alceu Moreira (MDB), e Ricardo Barros (PP).

No início desta semana, está programada uma reunião entre todos os adversários de Rodrigo Maia. A meta é traçar estratégias para arrancar votos do bloco do presidente e dar mais equilíbrio à disputa. Além disso, se algum deles for ao segundo turno contra o deputado do DEM, deve contar com o apoio de todos os outros.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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