Disputado, leilão de linhas de transmissão da Aneel prevê R$ 4,5 bi em investimento privado

  • Por Jovem Pan
  • 20/12/2019 07h53 - Atualizado em 20/12/2019 07h57
Alan Santos/PR ministro bento albuquerque falando em microfone Um dos lotes arrematados inclui áreas de uma reserva indígena no Acre; de acordo com a Aneel, a linha não irá atravessar o local

O leilão de transmissão de energia organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica terminou com todos os 12 lotes arrematados nesta quinta-feira (19), em São Paulo. No total, foram ofertados mais de 2,4 mil quilômetros de linhas e subestações.

O investimento estimado é superior a R$ 4 bilhões. Os empreendimentos serão em 12 estados de todas as regiões do país.

O ministro de Minas e Energia, Bento de Albuquerque, comemorou o resultado. “O setor de energia como um todo, e particularmente o setor elétrico, está terminado o ano com chave de ouro. Eu diria que o Brasil está terminando o ano em excelentes condições. O resultado desse leilão, de certa forma, demonstra isso.”

A Companhia Transmissão de Energia Elétrica Paulista foi o destaque do leilão, arrematando 3 empreendimentos – incluindo o primeiro lote, com linhas de transmissão e uma subestação no Rio Grande do Sul. O investimento previsto nesse ativo é de quase R$ 700 milhões.

O diretor da Aneel, Rodrigo Limp, destacou a competitividade histórica da disputa.

“Tivemos uma média de 10 participantes por lote, a maior média histórica de participação por lotes. Isso se deve há muitos fatores. Não posso deixar de creditar o resultao ao bom momento do país, as reformas econômicas. Isso certamente aumenta a confiança dos investidores para investir no país.”

Rodrigo Limp afirmou que o leilão proporcionará uma economia de R$ 430 milhões por ano aos consumidores, além da geração de 8,7 mil empregos diretos.

Um dos lotes arrematados inclui áreas de uma reserva indígena no Acre. De acordo com a Aneel, a linha de transmissão não irá atravessar o local.

Os vencedores têm até 60 meses para concluir os projetos e as concessões duram 30 anos.

*Com informações da repórter Marcella Lourenzetto

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