Divergências entre ministros sobre prisão após segunda instância expõem rachas no STF
A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, encontrou resistências entre os colegas ministros e, por isso, não quis convocar a reunião administrativa pra discutir o julgamento, mais uma vez, da ação de constitucionalidade sobre a prisão depois da condenação em segunda instância.
As divergências entre os ministros do STF é que provocaram constrangimentos, e o decano da Corte, ministro Celso de Mello, disse que pediu a reunião informal, mas que a ministra Cármen Lúcia não convocou os ministros.
A presidente do Supremo resiste em colocar no plenário novamente o debate sobre a prisão após condenação em segunda instância, só que, no caso de um habeas corpus, o plenário do STF terá de discutir claramente o caso do ex-presidente Lula.
É isso que, segundo Celso de Mello, deve ser evitado no Supremo.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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