Dono da Havan deve reforçar a funcionários que eles são livres para escolher candidato, determina TRT
O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região determinou que o dono das lojas Havan, Luciano Hang, divulgue vídeos e cartazes informativos aos funcionários, reiterando que eles são livres para escolher qualquer candidato.
A decisão da Justiça veio depois da polêmica causada por uma gravação, em que o empresário afirma que conversou com os trabalhadores e pediu votos para Jair Bolsonaro.
Na mensagem, Luciano diz que a Havan pode interromper a abertura de novas lojas e avisa que pode demitir até 15 mil empregados, caso Bolsonaro perca a eleição.
O Ministério Público do Trabalho disse ter recebido 47 notícias de fato por causa do vídeo e sustenta que os empregados da Havan foram coagidos pelo dono.
Nesta quarta-feira (03), depois da decisão da Justiça, Luciano fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais e criticou a ordem do Tribunal Regional do Trabalho.
“Ok, eu não posso me manifestar, mas o sindicato pode? Eles pedem voto para o meu colaborador para votar no Haddad? Estão usando a máquina pública ara calarem quem tem voz. Recebi mensagens de alguns funcionários meus indignados”, disse.
Pela decisão, Luciano Hang foi obrigado a divulgar vídeos nas redes sociais e a colocar cartezes informativos nas lojas da Havan, dizendo que os funcionários são livres para escolher os candidatos.
Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 500 mil.
Confira a cobertura completa das Eleições 2018
*Informações do repórter Vitor Brown
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.