Doria cobra “audácia e coragem” de Alckmin para, se eleito, privatizar Petrobras

  • Por Jovem Pan
  • 11/07/2018 10h59 - Atualizado em 11/07/2018 11h02
Johnny Drum/Jovem Pan "Espero que Alckmin, sendo eleito, tenha audácia e coragem de propor fim e privatização”, desafiou

Conhecido pelo programa de desestatização na Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB) defendeu, em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, a privatização da Petrobras e sua pulverização em outras duas ou três empresas.

Ao ser questionado sobre a cobrança do ICMS no Estado de São Paulo, que encarece o combustível e, por sua vez, foi razão para a greve dos caminhoneiros neste ano, Doria disse que defenderá, “com a força que o governo do Estado tem”, a privatização da estatal.

A falta de competitividade, o que originou a greve foi o aumento sucessivo pela Petrobras. Ela deve ser dividida em duas ou três empresas como é nos Estados Unidos. Monopólio público da Petrobras tem que acabar. E espero que Alckmin, sendo eleito, tenha audácia e coragem de propor fim e privatização”, desafiou.

Apesar de defender as privatizações, o pré-candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, é contrário à desestatização da Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Sabendo sobre a defesa de seu “padrinho político”, Doria disse defender o inverso e o “bom-senso”.

Para o ex-prefeito, Alckmin estudará sobre o assunto com sua equipe de economistas, que são favoráveis à privatização da estatal brasileira.

Rodoanel e Metrô

Sobre a obra viária rodeada de denúncias de corrupção, o pré-candidato ao governo de São Paulo disse que o Rodoanel deve ser concluído. “Ele é importante no sistema viário, mas com transparência, honestidade e sem aumento nos valores já contratados. E fazer regime de concessão. Metrô entra nisso também”, afirmou.

Excetuando as linhas do Metrô já em obras, as novas serão feitas todas em regime de Parceria Público-Privada, segundo o tucano.

Em relação ao uma espécie de seguro para intermediar negociações entre empreiteiras e governo, a fim de evitar ilegalidades na contratação para obras públicas, Doria destacou que a tese deve ser avaliada.

Ao citá-la, o tucano fez questão de esclarecer que não recebeu recursos ilícitos por parte de empreiteiras e empresas como Odebrecht e JBS, e defendeu que “qualquer legenda que tenha cometido ilegalidade” que responda pelos seus atos.

Confira a entrevista completa com o pré-candidato ao governo de São Paulo, João Doria:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.