Doria defende policial que atirou em ladrões em bloco: ‘Agiu como deveria’

  • Por Jovem Pan
  • 18/02/2020 06h35
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JOSE BARBOSA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Carnaval de rua Confusão em bloco da Berrini terminou com criminosos presos

O governador João Doria e o secretário da Segurança Pública, general João Camilo, defenderam o policial civil que reagiu a um assalto e atirou em cinco pessoas durante um bloco na zona sul de São Paulo, no último domingo. Entre os feridos estão dois suspeitos de participação no crime e outras três pessoas que passavam pelo local. Todos foram atendidos e já saíram do hospital

A confusão teria começado no fim da tarde, quando um grupo fazia um arrastão no meio do desfile e tentou roubar os pertences do investigador Sérgio de Macedo Torrens Cunha, que estava de folga. Para o governador João Doria, a reação do policial civil foi legítima: “Quero registrar que neste fato não houve nenhuma morte, nenhum ferido gravemente, e os bandidos foram presos. Ou seja, o policial agiu como deveria ter agido para proteger as pessoas.”

No boletim de ocorrência, o investigador Sérgio de Macedo contou que estava indo para a casa de um amigo, quando foi abordado por seis homens que anunciaram um assalto. Na confusão, ele teria gritado que é policial, foi quando um dos suspeitos sacou uma arma e atirou. Sérgio então reagiu e disparou três vezes contra os suspeitos.

Mesmo antes do término das investigações, o secretário da Segurança Pública João Camilo ressaltou que o policial agiu corretamente: “Ele não estava dentro do bloco, tinha estacionado seu carro. Estava armado, o Estado cede a arma ao policial, e ele se defendeu, cumpriu o papel dele.”

Foram presos Jonathan Rangel Teixeira Pereira e Pedro Henrique dos Santos Teixeira.

Para especialistas, no entanto, ainda não é possível afirmar que o policial agiu corretamente. O investigador teve a arma apreendida e deve responder a um inquérito na Corregedoria da Polícia Civil

Segundo o governo de São Paulo, cerca de 2,5 milhões de pessoas participaram dos blocos do pré-carnaval na capital paulista no final de semana. Mais de 400 foram detidas por diversos crimes durante os desfiles.

*Com informações do repórter Leonardo Martins

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