Doria e Alckmin deixam cargos nesta semana para disputar eleições

  • Por Jovem Pan
  • 02/04/2018 06h48
Jovem Pan Jovem Pan São Paulo é o maior colégio eleitoral do Brasil e os tucanos lembram que Aécio Neves perdeu a eleição em 2014, ao ser derrotado em Minas Gerais

João Doria e Geraldo Alckmin deixam seus cargos nesta semana para disputar as eleições com a incômoda ascensão de Márcio França ao Palácio dos Bandeirantes.

O vice-governador assume o posto e encaminha sua campanha de reeleição com mudança total na máquina estadual e oposição ao PSDB no Estado.

Geraldo Alckmin não conseguiu apoio do PSB em âmbito nacional, mas sabe que é fundamental uma vitória avassaladora em São Paulo para chegar a Brasília.

Governador de São Paulo até sexta-feira (06), Geraldo Alckmin terá de lidar com a contradição das campanhas de João Doria, do PSDB, e Márcio França, do PSB. “O candidato do meu partido será o João Doria. Portanto estaremos juntos. O Márcio França está preparado para assumir o governo de São Paulo. Então não tem nenhum problema”.

Márcio França irritou João Doria ao dizer que é o candidato do coração de Alckmin e cobrar a palavra do tucano em ficar na prefeitura por quatro anos.

O vice-governador acompanhou Alckmin, no início da operação do trem para o Aeroporto de Cumbica e lembrou das obras que tem para inaugurar: “eu queria lembrar essa figura importante e experiente que Brasil tem, o governador Geraldo Alckmin. Ele manteve suas obras em dia”.

Temendo o desgaste em deixar a capital, os aliados de Doria conduziram o processo como se o prefeito fosse convencido a disputar as eleições.

João Doria adotou o discurso que manterá a administração de São Paulo sendo governador do Estado: “a nossa gestão na Prefeitura sempre foi coletiva e o governo tem participação ativa em todas as áreas da Prefeitura. Portanto, estar em São Paulo é ajudar São Paulo”.

São Paulo é o maior colégio eleitoral do Brasil e os tucanos lembram que Aécio Neves perdeu a eleição em 2014, ao ser derrotado em Minas Gerais.

Márcio França usará a máquina estadual para buscar apoio de partidos à sua reeleição com as mudanças no secretariado, numa disputa direta com Doria.

*Informações do repórter Marcelo Mattos

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