Doria já pediu que Meirelles deixe proposta de reforma da Previdência para SP pronta, diz vice-governador

  • Por Jovem Pan
  • 25/07/2019 10h24 - Atualizado em 25/07/2019 10h49
Reprodução João Doria e Rodrigo Garcia lado a lado Rodrigo Garcia acredita que reinclusão de estados e municípios na reforma não acontecerá

O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), afirmou nesta quinta-feira (25) que o secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, já está construindo uma proposta de reforma da Previdência para o Estado a pedido do governador, João Doria (PSDB). De acordo com Garcia, eles consideram que “não será tarefa fácil” reincluir estados e municípios na reforma federal e, por isso, já estão deixando tudo pronto.

“Doria já encomendou que Meirelles deixe pronta a reforma da Previdência de São Paulo caso seja necessário. Se for, confiamos que a Assembleia Legislativa de São Paulo, que sempre foi muito responsável e atenta, vá aprovar o projeto. A esperança é a última que morre, mas não será tarefa fácil incluir os estados e municípios na reforma federal”, declarou em entrevista ao Jornal da Manhã.

Para Garcia, mesmo que o Senado Federal apresente uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) paralela à em tramitação atualmente, não será fácil aprová-la. “A PEC paralela também depende mais da votação na Câmara dos Deputados, que já deixou claro que não vai colocar os estados e municípios e vai sempre dar a palavra final nesse assunto”, disse.

Apesar disso, ele reiterou que ainda “tem esperança, já que o Congresso Nacional sempre aprovou regras gerais previdenciárias”, mas ressaltou que, caso isso não aconteça, São Paulo fará sua própria. “Para os estados, é mais fácil. Somos apenas 27 [26 e o Distrito Federal], acabamos de ganhar as eleições, se o Congresso não incluir, os governadores farão”, garantiu.

Mesmo com otimismo na reforma em São Paulo, o vice-governador lembrou que isso não é bom para o Brasil. “Temos que ter uma regra nacional da seguridade social e na Previdência. Se não, vai ser uma desorganização do ponto de vista das contas públicas, vai ser difícil fazer um indicador, vai ter que ter um em cada uma das cidades”, lamentou.

 

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