Doria minimiza ameaças de morte vindas do chefe do PCC
O governador de São Paulo, João Doria, garantiu que as forças de segurança do estado vão continuar agindo como sempre fizeram, mesmo após o líder do PCC ter ordenado a morte do chefe da Polícia Civil e de investigadores.
Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, teria determinado o assassinato dos policiais como forma de vingança por ter sido transferido para um presídio federal em regime de isolamento no começo deste ano. Entre os alvos estaria o delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes.
As informações foram divulgadas pelo portal UOL no domingo (6).
João Doria ressaltou que o Estado continuará combatendo o crime organizado e que o delegado-geral da Polícia Civil continuará no cargo, mesmo sob ameaça.
“Aqui não tem a menor relutância em relação ao crime organizado. Não tem ameaça ou emparedamento que possa inibir as ações que o governo do Estado de São Paulo vem fazendo para a ação antidrogas, contra o crime organizado e contra o PCC. Vai continuar com a mesma força, a mesma demanda, a mesma atitude.”
Doria ressaltou que, só neste ano, 27 líderes do PCC foram transferidos para presídios federais.
Ainda de acordo com o governador, o Estado negocia com ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a transferência de mais um líder da facção preso recentemente no Rio de Janeiro.
*Com informações da repórter Natacha Mazzaro
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