Doria nega parcelamento de salários a servidores e aposentados em 2019
A Prefeitura de São Paulo negou que daqui dois anos irá parcelar salários de servidores e aposentados.
A declaração foi feita após um estudo da Secretaria de Gestão ter sido publicado no Diário Oficial do município no dia 1º de novembro.
Os dados desse estudo estimam que a Prefeitura corre o risco de ser obrigada a parcelar o pagamento de servidores ativos, inativos e pensionistas a partir de 2019, caso o não haja uma reforma na previdência.
De acordo com a Secretaria Municipal da Fazenda, o déficit previdenciário teve alta de mais de 300% no período entre 2009 e 2017.
A projeção para 2025 é de um rombo de quase R$ 21 bilhões.
De acordo com a pasta, em 2019, o saldo negativo da previdência paulistana chegará a R$ 7 bilhões.
No entanto, o prefeito João Doria (PSDB) descartou a possibilidade do parcelamento de compromissos da folha de pagamento: “isso é totalmente improcedente. Foi um estudo muito preliminar que a Secretaria de Gestão realizou. Não há nenhuma defesa. É como se estivesse fazendo rascunho para uma análise. Não tem nenhuma procedência. Eu pedi aos nossos secretários de Comunicação e Gestão que desmentissem isso. Foi apenas um estudo preliminar para 2019, nenhum fundamento, nenhuma inspiração, nenhuma decisão”.
O parcelamento de salários de servidores já aconteceu no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
A Prefeitura de São Paulo pretende fazer uma reforma na Previdência para os servidores municipais, mas ainda não há nenhum modelo definido.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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