Doria promete soluções para prostituição no Butantã e região do Jockey

  • Por Jovem Pan
  • 13/10/2017 12h52 - Atualizado em 13/10/2017 12h52
Reprodução/Flickr Reprodução/Flickr Doria diz que transformará o Jockey em um parque municipal

Em entrevista, desde Milão, o prefeito de São Paulo João Doria afirmou que o problema da prostituição no Butantã e na região do Jockey Club se arrasta há 30 anos.

Ele entende que a solução do caso começa com a transformação do Jockey em um parque municipal, que deverá ser feito “em conjunto com a direção do clube”. Doria garante que além da recuperação do Jockey, o “entorno” da região deve ser beneficiado.

Doria prevê ajustes em “calçadas, muros, câmeras e melhoria da segurança de toda região”. O prefeito garantiu que já pediu à Guarda Civil Metropolitana que amplie as rondas na região onde se concentram travestis e prostitutas.

“Recomendei à GCM que ampliasse as rondas em todas as áreas onde há lamentavelmente a prostituição e aquilo que degrada os princípios de moralidade pública, fazendo isso com cuidado e respeito, mas fazendo com que a justiça se sobreponha e defenda também os interesses legítimos de seus moradores”, reessaltou em entrevista exclusiva à Jovem Pan.

Doria disse ter solicitado também ao prefeito regional do Butantã, Paulo Vitor Sapienza, “para que possa melhorar a iluminação em esquinas com falta de luz”. “Estamos próximos da autorização do tribunal de justiça para a PPP para a iluminação pública da cidade”, destacou também.

A Jovem Pan ouviu a Polícia Militar, que garantiu efetivar ações na região de prostituição do Jóquei Clube e demais bairros residenciais do Butantã. Também questionado pela reportagem, o prefeito regional Sapienza promete iluminação, câmeras, mudanças viárias e fiscalizações.

Relatos de moradores

Tráfico de drogas usa prostituição para vender seus produtos no City Butantã e moradores denunciam falta de segurança e omissão do poder público.

Na região das ruas Pirajussara e Agostinho Cantu e das avenidas Magalhães de Castro, Valentim Gentil e Valdemar Ferreira o crime age 24 horas por dia.

O fluxo constante de travestis e prostitutas numa zona estritamente residencial favorece o comércio de drogas de dia, de tarde, de noite e de madrugada.

A Jovem Pan tem trazido o relato desesperado dos moradores, que não aguentam mais a insegurança e o constrangimento na região do Butantã:

Os moradores reclamam do comodismo do poder público, que não esquece de cobrar as altas taxas e alega não ter o que fazer diante da situação.

O arquiteto e urbanista Flamínio Fishman avalia que o avanço da prostituição e da criminalidade degrada a qualidade de vida de quem mora na região.

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