Doria recua e adia para 2021 mudança na aposentadoria de PMs

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2020 07h08 - Atualizado em 16/01/2020 08h20
Governo do Estado de São Paulo Entre outros pontos, as novas regras, que valem para policiais e bombeiros, aumentam de 30 para 35 anos o tempo de serviço mínimo para se aposentar

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou atrás e decidiu adiar a implantação da reforma da Previdência dos militares estaduais. Na segunda-feira (13), o tucano disse que as mudanças entrariam em vigor já neste ano. Agora, ele resolveu deixar a reforma para 2021.

A brecha para postergar a aplicação das novas regras foi aberta pela lei, aprovada no Congresso no ano passado.

Ao lado do secretário-executivo de Segurança Pública de São Paulo, Coronel Camilo, e do deputado estadual Sargento Néri, Doria disse que buscou o diálogo.

“Encontramos um caminho intermediário. Nem os dois anos que se propunha, nem nenhum tempo como se comentava. Agora temos um caminho intermediário de 12 meses.”

Governadores de nove estados — entre eles Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco — adiaram ainda mais o início da implementação da reforma e deixaram a questão para 2022.

Entre outros pontos, as novas regras, que valem para policiais e bombeiros, aumentam de 30 para 35 anos o tempo de serviço mínimo para se aposentar.

Os estados que ainda não se posicionaram têm até sexta-feira (17) para decidir por adiar ou não as mudanças.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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