Durante festa das campeãs do Mundial feminino, NY anuncia lei que garante igualdade de salários no estado
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, aproveitou a recepção da seleção de futebol feminino dos Estados Unidos, que conquistaram o título da Copa do Mundo pela quarta vez, para o momento pra assinar uma lei que garante a igualdade de salários entre homens e mulheres no estado.
Ele explicou que, hoje em dia, brechas na lei acabam permitindo que as empresas paguem salários diferentes para homens e mulheres, alegando diferenças nas tarefas. A ideia, com a nova lei, é acabar com essas brechas.
Cuomo também mandou um recado para a Fifa e para a Liga de Futebol dos EUA, dizendo que se não pagarem às mulheres o mesmo que pagam aos homens, não conseguirão mais fazer negócios em Nova York.
Normalmente, os times americanos campeões visitam a Casa Branca, em Washington, quando voltam ao país. Desta vez, porém, a festa foi em NY por causa da briga entre a capitã do time, Megan Rapinoe, e o presidente norte-americano, Donald Trump.
cobrir com celebração
Rapinoe é defensora da igualdade racial e de gêneros e considera o governo de Trump excludente. Enquanto ainda disputava o campeonato, disse que não faria a tradicional visita ao presidente, que respondeu dizendo que ela deveria ganhar o título antes de falar, e convidando todo o time para ir à casa branca, mesmo se perdesse o campeonato.
No discurso de vitória em Nova York nesta quarta-feira (10), Rapinoe ressaltou a diversidade da seleção feminina de futebol dos EUA, com mulheres de cores e orientações sexuais diferentes.
*Com informações da repórter Mariana Janjácomo
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