E-commerce registra perda de R$ 407 mi com paralisação de caminhoneiros
Comércio eletrônico deixa de faturar R$ 407 milhões durante a manifestação dos caminhoneiros. A Associação Comercial de São Paulo também divulga balanço de maio com queda sensível nas vendas em lojas físicas.
Durante os 11 dias de paralisação, o e-commerce brasileiro registrou uma queda de 20% nos negócios, uma perda de 861 mil pedidos.
O diretor de Relações Institucionais da EBIT, Pedro Guasti, analisou as perdas ocasionadas pelo receio dos consumidores: “faturamento de maio em relação ao ano ´passado fosse superior a 10% sendo que até o meio do mês de maio a expectativa era de crescimento de 20%. O impacto foi grande, fazendo com que o e-commerce crescesse metade do esperado”.
O comércio eletrônico esperava atingir R$ 4,5 bilhões, mas chegou a R$ 4,170 bilhões em maio, sobretudo em perdas nos itens de alto valor.
O economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcelo Solimeo, também destacou que as lojas ficaram vazias pelas dificuldades dos clientes: “na segunda quinzena as vendas desabaram, principalmente a de bens de maior valor”.
Os impactos somente não foram mais sensíveis porque o Dia das Mães foi comemorado na primeira quinzena de maio. Os setores mais atingidos pelo desabastecimento são o de combustíveis e supermercados, mas o consumidor percebe também, que pagará essa conta.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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