Economia brasileira mostra sinais de desaquecimento

Em julho, foram abertas 129,7 mil vagas formais, o pior desempenho para o mês desde 2020, quando foram registrados 108,4 mil postos — queda de 32% em relação a julho de 2024

  • Por Jovem Pan
  • 29/08/2025 11h29
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Marcelo Camargo/Agência Brasil Carteira de trabalho digital No acumulado do ano até julho, 1,347 milhão de vagas foram geradas, valor 10,3% inferior ao verificado no mesmo período de 2024

Indicadores econômicos revelam que o Brasil começou a sofrer uma perda de dinamismo esperada para o segundo semestre, com o mercado de trabalho e o crédito mostrando sinais inequívocos de arrefecimento.

Em julho, foram abertas 129,7 mil vagas formais, o pior desempenho para o mês desde 2020, quando foram registrados 108,4 mil postos — queda de 32% em relação a julho de 2024. No acumulado do ano até julho, 1,347 milhão de vagas foram geradas, valor 10,3% inferior ao verificado no mesmo período de 2024.

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A taxa de inadimplência no crédito livre das famílias passou de 6,3% para 6,5% de junho para julho, atingindo o nível mais alto desde 2013. No conjunto de famílias e empresas, os índices chegaram ao nível mais elevado desde 2017. Mesmo considerando ajustes metodológicos recentes, o cenário de crédito continua pressionado por juros elevados, hoje em 15% ao ano. A manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, o patamar mais alto desde 2006, faz parte da estratégia do Banco Central para conter a inflação.

*Com informações de Rodrigo Viga

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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