Economia busca se descolar da crise política para voltar a crescer
Economia busca se descolar da crise sem fim da política. Em uma semana marcada pela nova sequência de denúncias contra o presidente Michel Temer, seus ministros, delação contra o PMDB e a revisão de acordo da JBS, a Bolsa de Valores bateu seguidamente recordes e fechou com alta de 1,5%, e mais de 75 mil pontos.
A análise dos investidores é que de que a segunda peça de Janot contra Temer não deve prosperar, explicou o administrador Fábio Colombo: “esse crescimento está sendo bastante devagar em função dos grandes desmandos nos governos Dilma e Lula. Isso não é coisa que se arruma do dia para a noite. O mercado aposta que as reformas sejam feitas. Isso tudo tem que ser feito para que o País retome o caminho correto”.
O setor produtivo também comemora o resultado do consumo. Após três anos seguidos de recessão, o presidente da Anfavea, Antonio Megale, ressaltou o bom desempenho do setor: “a gente ainda está em situação de instabilidade, mas os números vêm consolidando um crescimento importante”.
A percepção de melhora, apesar do grave quadro político, começou com a divulgação PIB do segundo trimestre de 2017: crescimento de 0,2%, com a expectativa de o Brasil fechar o ano com 1% de alta, após seguidos períodos de recessão.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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