Efeitos do apagão podem durar até um mês em Macapá e eleição está ameaçada

Situação fez com que o prefeito da cidade, Clécio Luís, decretasse estado de calamidade pública por 30 dias

  • Por Jovem Pan
  • 06/11/2020 06h52 - Atualizado em 06/11/2020 11h07
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GABRIEL PENHA/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 05/11/20 Há registros de corridas e filas imensas em portas de supermercados para comprar insumos básicos, como água

Desde terça-feira (3), Macapá e outras 13 cidades do Amapá estão sem energia depois que um incêndio atingiu a principal subestação responsável por receber eletricidade de outras regiões do país. O Ministério de Minas e Energia investiga o ocorrido, mas informou na quinta-feira (5) que a manutenção pode demorar ao menos 15 dias. São cerca de 750 mil pessoas vivendo no escuro. O apagão fez com que o prefeito da cidade, Clécio Luís, decretasse estado de calamidade pública por 30 dias e permitisse o funcionamento 24 horas de postos de combustíveis — que estavam abertos em horários reduzidos por causa da pandemia.

A falta de água encanada nas casas obrigou moradores a tomarem banho nas praias dos rios. Hospitais estão na dependência de geradores. Há registros de corridas e filas imensas em portas de supermercados para comprar insumos básicos, como água. A comunicação também é limitada. Além da crise enérgica, o aumento de casos de Covid-19 preocupa as autoridades e, por isso, as datas das eleições municipais no Estado podem ser remarcadas. O ex-governador e candidato à Prefeitura de Macapá João Capiberibe e o senador Randolfe Rodrigues pediram ao Tribunal Regional Eleitoral o adiamento do primeiro turno, previsto para o próximo dia 15.

*Com informações do repórter Leonardo Martins

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