Eleições deste ano redesenham a política nacional
O povo desconstruiu a política nacional e mandou para casa boa parte dos políticos profissionais e deslocou o poder de Norte a Sul.
A divisão provocada por este segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) era mesmo necessária para definir o caminho aberto quando os brasileiros foram às ruas e obrigaram o Congresso a aprovar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Os partidos se fecharam, evitaram os novos e controlaram os recursos de campanha. Mas nada adiantou e o resultado acabou mesmo deslocando o eixo da política.
O poder, agora, está disforme. Jair Bolsonaro assume a Presidência sem um partido tradicional ou grupo político e terá de montar a sua própria base.
Os principais Estados estão nas mãos de novos na política. São Paulo com o novo tucano João Doria; Rio de Janeiro com Wilson Witzel; Minas Gerais com Romeu Zema, e o DF com Ibaneis Rocha, que nunca foi candidato a nada também.
Na quarta-feira (31), desembarca em Brasília a equipe de transição de Bolsonaro. No discurso da vitória, o presidente eleito disse que defenderá a liberdade, a Constituição, a democracia e cortar privilégios.
Confira a cobertura completa das Eleições 2018
*Informações do repórter José Maria Trindade
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