Eleições deste ano redesenham a política nacional

  • Por Jovem Pan
  • 29/10/2018 06h33 - Atualizado em 29/10/2018 09h33
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Marcos Oliveira/Agência Senado Os partidos se fecharam, evitaram os novos e controlaram os recursos de campanha. Mas nada adiantou

O povo desconstruiu a política nacional e mandou para casa boa parte dos políticos profissionais e deslocou o poder de Norte a Sul.

A divisão provocada por este segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) era mesmo necessária para definir o caminho aberto quando os brasileiros foram às ruas e obrigaram o Congresso a aprovar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Os partidos se fecharam, evitaram os novos e controlaram os recursos de campanha. Mas nada adiantou e o resultado acabou mesmo deslocando o eixo da política.

O poder, agora, está disforme. Jair Bolsonaro assume a Presidência sem um partido tradicional ou grupo político e terá de montar a sua própria base.
Os principais Estados estão nas mãos de novos na política. São Paulo com o novo tucano João Doria; Rio de Janeiro com Wilson Witzel; Minas Gerais com Romeu Zema, e o DF com Ibaneis Rocha, que nunca foi candidato a nada também.

Na quarta-feira (31), desembarca em Brasília a equipe de transição de Bolsonaro. No discurso da vitória, o presidente eleito disse que defenderá a liberdade, a Constituição, a democracia e cortar privilégios.

Confira a cobertura completa das Eleições 2018

*Informações do repórter José Maria Trindade

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