Eleições: PSB e PDT formam aliança e lançam Márcio França em SP
Visando as prefeituras de diversas capitais brasileiras, PDT e PSB se unem em frente fora da polarização entre PT e Jair Bolsonaro. As lideranças dos dois partidos se reuniram nesta quinta-feira (12) para formalizar o apoio dos pedetistas à candidatura de Márcio França à Prefeitura de São Paulo.
A ideia dos partidos é eleger quadros em diversas capitais do Brasil e sacramentar um apoio robusto à candidatura de Ciro Gomes ao Planalto em 2022. A união já vinha sendo costurada desde o ano passado.
Márcio França afirmou que a coalizão entre os dois grupos gera uma força política maior que a do Partido dos Trabalhadores. “É evidente que somados temos um tamanho maior do que o PT. A somatório dos partidos gera 60 deputados federais, e o PT tem 54. O PT é muito importante, mas não é o único e nem o maior.”
França também tentou afastar a imagem dele do ex-governador Geraldo Alckmin, do PSDB, dizendo que o tucano deve apoiar o atual prefeito Bruno Covas no pleito municipal.
Sobre uma aliança com o PT, o ex-ministro Ciro Gomes disse que não conversou com o ex-presidente Lula desde que ele saiu da prisão.
“A resposta é não, não tive nenhuma conversa. Mas nosso entendimento com o PSB deriva de uma história da percepção de que parte do problema brasileiro deve-se da redução da política pela confrontação do PT ao bolsonarismo. E nós precisamos ajuda o país a encontrar um caminho alternativo.”
Ciro Gomes se recusou a comentar as declarações do deputado federal Felipe Rigoni e a relação dele com a deputada federal Tabata Amaral. Em entrevista ao Roda Viva, Rigoni disse que Ciro se mostrou “autoritário” com Tabata ameaçando expulsá-la do partido depois que ela votou a favor da Reforma da Previdência.
*Com informações do repórter Leonardo Martins.
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