Eletronuclear quer trocar dívida com bancos federais por participação em Angra 3
A Eletronuclear tenta flexibilizar dívidas com bancos públicos federais para viabilizar a retomada das obras de Angra 3.
O presidente da Eletronuclear Leonan Guimarães disse à Jovem Pan, nesta terça-feira (20), que um estudo contratado junto a uma consultoria para a retomada das obras de Angra 3 está praticamente concluído e vai ser encaminhado ao governo dentro de duas semanas.
Uma das hipóteses ventiladas é a possibilidade de Caixa Econômica Federal e BNDES, que são credores de Angra 3, converterem essa dívida em participação acionária. Os bancos preferem, entretanto, dinheiro na mão.
Outra possibilidade para viabilizar a retomada da obra que precisa de mais R$ 14 bilhões para ser concluída é uma carência para pagamento da dívida de R$ 6 bilhões com os dois bancos. O pagamento só seria retomado em 2025.
Uma coisa e certa, o parceiro privado só vai colocar dinheiro na retomada das obras se a tarifa de Angra 3 subir.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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