Em aeroportos, 600 mil turistas ‘esperam resgate’ após fechamento da Thomas Cook

  • Por Jovem Pan
  • 24/09/2019 07h04 - Atualizado em 24/09/2019 10h12
EFE aeroporto transtorno Thomas Cook As dívidas, a concorrência dos rivais online e os fatores geopolíticos - como o Brexit - contribuíram para a falência da Thomas Cook

O encerramento das atividades da gigante do turismo, Thomas Cook, vem causando transtorno nos principais aeroportos do mundo. Classificada como a segunda maior operadora de viagens do planeta, o grupo britânico colocou um fim a mais de 100 anos de história no setor.

A medida afeta cerca de 600 mil turistas que aguardam, por horas a fio, o processo de retorno por meio de 40 aviões fretados pela companhia. No entanto, a quantidade de clientes que precisa ser transportada ultrapassa a capacidade das aeronaves fornecidas.

As dívidas, a concorrência dos rivais online e os fatores geopolíticos – como o Brexit – contribuíram para a falência da Thomas Cook.

Em nota no Twitter, o grupo anunciou a quebra e lamentou ter que cessar as atividades. Também foi declarado que a conta não será mais monitorada e endereçou um site para quem desejasse mais informações.

Falência

Na última sexta-feira (20), a operadora informou que buscava obter 200 milhões de libras esterlinas para seguir funcionando. Ela enfrentava problemas financeiros há alguns anos, que se agravaram com a demanda menor por viagens ao exterior.

Em maio, os débitos somavam 1,25 bilhão de libras esterlinas, equivalente a R$ 6 bilhões.

Operação de assistência

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ordenou que grande parte dos funcionários de ministérios do Reino Unido deixem seus postos e trabalhem dando assistência aos passageiros prejudicados.

A operação, que é a maior desde a Segunda Guerra Mundial, acontece até dia 6 de outubro.

*Com informações da repórter Beatriz Carapeto

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