Em busca de apoio para reeleição à Presidência da Câmara, Maia sai frustrado de reunião com Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 15/11/2018 07h04
Jane de Araújo/Agência Senado O que seria uma vantagem de Maia, que é o apoio do PT, do PCdoB e PDT, se torna uma desvantagem

Na disputa pelo poder no Congresso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, saiu de mãos abanando do encontro com o presidente eleito Jair Bolsonaro. Ouviu que ele é um bom candidato, mas que existem outros bons candidatos. Em linguagem política, significa “não apoio”.

O que seria uma vantagem de Maia, que é o apoio do PT, do PCdoB e PDT, se torna uma desvantagem. Além disso, há a resistência do PSL, partido de Bolsonaro, que, na verdade, quer mudar a figura da Câmara.

No Senado, não há ainda uma definição. O senador Renan Calheiros garante que não é candidato, mas um grupo forte do MDB quer evitar o poderio de Jair Bolsonaro no Senado.

Onde há poder, há disputa. Por isso, os líderes políticos tentam articulação para tornar o Congresso independente do Governo eleito. Mas a disputa mesmo ocorrerá em fevereiro.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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