Em despacho, Bretas anuncia afastamento em processos da Operação Rizoma
Depois de ser impedido de julgar um processo envolvendo um empresário que foi preso em um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, o juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Estado, Marcelo Bretas, desistiu de atuar nos processos da Operação Rizoma.
O anúncio foi feito por ele mesmo nesta quinta-feira (05) através de um despacho.
Na véspera, o TRF da 2ª Região entendeu que Bretas não poderia ser o juiz responsável por analisar o processo envolvendo o empresário Arthur Pinheiro Machado. Acatando, inclusive, pedido da defesa do empresário.
A defesa disse que o juiz original do processo era outro e não bretas. Por isso ele foi impedido de julgar casos envolvendo Machado. Incomodado, Bretas decidiu declinar da competência de toda a Operação Rizoma, que agora será conduzida por outro magistrado.
Pinheiro Machado foi citado como beneficiário em esquema de corrupção envolvendo fundos de pensão da Petrobras, Correios e do Serpro.
Os fundos contratavam serviços inexistentes, faziam investimentos em empresas cujo retorno era duvidoso, para beneficiar terceiros e pagar propina a intermediários e para a quadrilha liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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